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Pantheon - Morada de todos os deuses |
Roma é uma cidade extraordinária. Em cada esquina há um atrativo para ser apreciado: uma igreja antiga, um monumento, uma fonte, uma loja elegante, um museu, um restaurante. Considerada um dos maiores centros culturais do mundo, a economia da grande metrópole é condicionada ao Turismo. Nos dez dias em que fiquei hospedada na Cidade Eterna, senti-me fascinada pela atmosfera que tem algo de medieval e moderno. Sobre os atrativos que visitei, há muito que comentar, mas por hoje, escreverei minhas impressões sobre o Panteão de Roma.
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O fluxo de turistas é intenso |
Localizado na Piazza della Rotonda, no centro de Roma, o Panteão romano, também conhecido como Panteão de Agripa, é um dos vários templos construídos para adoração dos deuses. Já foi administrado por sacerdotes pagãos que mantinham tochas constantemente acesas em homenagem às divindades. Durante o período da cristianização o edifício foi transformado em igreja e, dessa forma, manteve-se protegido do vandalismo comum na Idade Média. Ironia do destino ou não, o templo pagão manteve-se imperioso e em perfeito estado de conservação graças à intervenção cristã.
A entrada é gratuíta e o movimento sempre intenso dentro e fora do edifício.
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Exterior do Panteão |
O seu exterior apresenta um grande templo de pedra lustrada, em forma de tambor, bastante simples, sem pintura, tendo como fachada enormes colunas gregas sobre as quais está a inscrição "M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT", que significa: "Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul". De fora, nada revela o rico interior, um espaço cilíndrico harmonioso com 43 m de diâmetro e 43 m de altura.
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Altar do Panteão |
O que mais me encantou foi à cúpula – feita em homenagem ao deus Sol – que possui uma abertura no topo por onde entra a luz natural que ilumina todo o interior. Nas paredes há frontões triangulares onde se encontram túmulos de reis e outras célebres personalidades italianas, entre elas, Rafael, o grande artista renascentista. No segundo dia de visita ao Panteão tive o privilégio de assistir uma bonita cerimônia de casamento. Lembro que fiquei pensando na sorte da sorridente noiva por casar naquele lugar mágico.
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Panteão visto do alto |
Todos os pormenores são fantásticos. Quando chove, a água entra pela abertura no topo da cúpula - o óculo - respinga no piso de mármore colorido e escorre por um dreno. O que poderia ser um imprevisto desagradável torna-se uma atração à parte.
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É preciso três adultos para abraçar suas colunas |
Originalmente construído em 27 a.C e quase destruído em um incêndio anos depois, hoje o Panteão é considerado um dos cartões postais de Roma. Sobre seus detalhes internos e externos, há muito que falar. Para não tornar-me cansativa, convido-os a pesquisar a rica história desse magnífico edifício.