Segundo a História, o homem sempre teve o dom de dominar outras espécies, destruindo as que se opõem e usando as que lhe são úteis em seu próprio benefício. Com o passar de milhões de anos, as atitudes humanas começaram a se manifestar no meio ambiente de forma desastrosa, mas não inesperada. Essas atitudes levaram ao extermínio de espécies, poluição de solo, ar e água, aquecimento do planeta e conseqüentemente catástrofes naturais como terremotos, furacões, tsunamis, etc.
Durante as últimas décadas muito tem se falado sobre o meio ambiente, e há uma preocupação generalizada quanto à qualidade de vida em nosso planeta nos anos vindouros. Nações têm-se unido e assinado tratados, resoluções e criado ONGs e leis na tentativa de limitar atitudes que podem levar, inclusive, a destruição de nossa espécie.
Como exemplo de ações que abordam a preservação ambiental, podemos citar a Conferência de Estocolmo, em 1972, onde 113 países participaram do evento que denunciou o impacto devastador que a natureza estava sofrendo e deliberou que o crescimento humano precisaria ser repensado. O evento serviu de alerta para o mundo, e, em decorrência desta conferência, o Brasil foi pressionado pelo Banco Central a criar a Secretaria Especial do Meio Ambiente.
Outro exemplo que merece ser citado foi a Conferência de Tbilisi (1977), um evento intergovernamental que aconteceu na Geórgia e é apontado como um dos principais acontecimentos sobre educação ambiental do planeta. Em parceria com a UNESCO e a PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), esse encontro estabeleceu que, para solucionarmos ou amenizarmos o problema ambiental no mundo, precisamos entrar em um processo educativo do meio ambiente onde o coletivo (toda humanidade) precisa estar envolvido.
Dias fez um comentário simples e objetivo sobre a Conferência de Tbilisi onde menciona que: “a Educação Ambiental deve ser levada a todas as pessoas onde elas estejam” ou seja: a população deve ser alertada sobre os cuidados com desmatamento, poluição de rios, descaso com o lixo e seu impacto no meio ambiente.
Eu tenho escutado falar sobre educação ambiental desde os primeiros anos de escola, mas incoerentemente não pomos em prática as lições que aprendemos. Podemos citar inúmeros atos de imprudência com o meio ambiente e que passam despercebidos pela maioria de nós. Por exemplo, em banheiros de empresas ou faculdades, é comum as pessoas utilizarem várias folhas de papel para secarem as mãos, apesar de serem alertados que apenas 1 ou 2 (dependendo da marca) são suficientes. Muitos não sabem que, para se produzir 1 tonelada de papel são necessárias 2 a 3 toneladas de madeira e que o processo de branqueamento da celulose exige o uso de produtos altamente tóxicos que podem comprometer a saúde humana, a qualidade do solo, da água e dos alimentos.
Outra preocupação é com a água potável. Nosso país possui grandes recursos hídricos, e de toda água existente no planeta, 20% correm pelos rios da região amazônica. Mas a maioria dos rios que compõem as bacias hidrográficas de nosso país passa por cidades e zonas rurais com intensa atividade agropecuária cujos resíduos contaminam as águas.
A educação ambiental surge, também, como uma das ações para minimizar os impactos que podem ser ocasionados pelo turismo. O meio ambiente é a base do turismo, tanto o meio natural (natureza, clima, temperatura...) quanto o meio físico (construções, atrativos...). Sem medidas sustentáveis, o turismo, junto a indústria, podem gerar impactos negativos ao meio ambiente e a comunidade local. A educação ambiental no turismo deve considerar possíveis choques culturais e o retorno financeiro, além de garantir a conservação do meio visitado.
A educação ambiental surge, também, como uma das ações para minimizar os impactos que podem ser ocasionados pelo turismo. O meio ambiente é a base do turismo, tanto o meio natural (natureza, clima, temperatura...) quanto o meio físico (construções, atrativos...). Sem medidas sustentáveis, o turismo, junto a indústria, podem gerar impactos negativos ao meio ambiente e a comunidade local. A educação ambiental no turismo deve considerar possíveis choques culturais e o retorno financeiro, além de garantir a conservação do meio visitado.
O turismo é uma atividade econômica que gera emprego e distribui riqueza. Nenhum turista interessa-se por um meio ambiente degradado, ou sai de sua casa para curtir águas poluídas e céu escuro. Nos noticiários, não são raras as notícias de tsunamis que destruíram grandes empreendimentos turísticos em lugares paradisíacos e dizimaram milhares de turistas e da população local. Ou terremotos, que além de ceifar vidas, impossibilita os turistas a voltarem para seus destinos de origem.
Com a educação ambiental, podemos chegar ao turismo sustentável, que é o uso dos recursos naturais de maneira racional, que impulsiona a economia e assegura que as próximas gerações possam conhecer os atrativos com a beleza que conhecemos atualmente. Educação ambiental também é uma questão de ética. Precisamos respeitar o planeta, nossa casa, o espaço coletivo
Sim, concordo com o raciocínio "da preservação do meio ambiente e o turismo local", acredito que devemos primeiro planejar a tal ponto de gerar renda e emprego local...tenho medo de radicalismos que afugenta empreendedores, tenho medo do radicalismo apocalíptico que muitos pregam por ai...Tsunames, maremotos, terremotos, acho que são forças da natureza que o homem ainda não sabe lidar, são forças que devemos entender. Áreas de escapes devem considerados para que a natureza libere suas energias. Acho que por ai começaremos a correção...
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