Acadêmica: Priscila Borges De Medeiros / 7 º semestre Turismo
As mudanças da atualidade exigem mais e cada vez mais que os profissionais busquem por qualificação constantemente. Com isto, muitas pessoas buscam fazer um intercâmbio como alternativa para crescer profissionalmente e alcançar um espaço diferenciado no mercado.
Através desta visão, busca-se abordar sobre programas de intercâmbio para verificar quais os motivos que levam as pessoas a viajarem para o exterior, e o que influencia na hora da escolha do destino.
Devido à viagem de intercâmbio ser considerada uma grande oportunidade para ampliar os conhecimentos, observa-se que através do aprendizado de uma nova língua, da troca de experiências culturais e de se conhecer outros países, o intercambista terá um histórico enriquecedor para incrementar o currículo.
O intercâmbio tem como finalidade agregar conhecimento, criar novas conexões, possibilitar o aprendizado de novas culturas e costumes, como também de um novo idioma. Visto que os motivos que levam as pessoas a fazerem uma viagem para o exterior em busca de intercâmbio são muitos.
Observa-se que os programas de intercâmbio podem acontecer de varias maneiras, como um curso para aprender ou aperfeiçoar um idioma, através de estágios, trabalhos, troca de experiência cultural, apenas diversão, conhecimentos relacionados a um curso ou área de atuação específica.
O interesse pela escolha do destino está diretamente ligado aos anseios da pessoa, levando-se em conta o clima, os pontos turísticos, os hábitos alimentares, a cultura, os costumes, o gosto de cada um, e se o destino escolhido vai atender as expectativas do mesmo. “Conviver com brasileiros: Dificilmente você deixará de falar português nesse ambiente, e esse é o erro a se evitar.” (Revista Viagem e Turismo Edição 195/ Janeiro de 2012).
Quando a motivação que levar o indivíduo a optar por um intercâmbio for aquela de aprender o idioma local, deve-se priorizar o contato com a população local para que o idioma possa ser aperfeiçoado a cada dia. O contato freqüente com brasileiros poderá prejudicar o aprendizado do idioma falado. Segundo o headhunter André Bocater Szeneszi, da Case Consulting, especializada no recrutamento de executivos, três itens chamam atenção em um currículo: boa formação universitária, participação em projetos e experiência internacional.
É possível notar que pessoas que viajam ao exterior e incluem os programas de intercâmbio em seu currículo, possuem um peso maior no mercado de trabalho. Considerando as novas experiências adquiridas, a maneira de se adaptarem ao novo, e assim superarem os desafios decorrentes de possíveis choques culturais. Podendo ser um diferencial determinante para se conseguir um emprego.
Conforme dados do site www.veja.abril.com.br/vejarj/210307/capa.html, as estimativas crescem em torno de 30% ao ano pela procura por programas de intercâmbio.
Com a crescente procura de capacitação e melhor qualidade de estudo, foi criado o Salão do Estudante, que é uma feira de intercambio que acontece duas vezes ao ano. Nesta feira, os interessados têm contato direto com as agencias de intercâmbio, onde encontram todas as informações necessárias para se realizar um programa de intercâmbio, como custos da viagem, passagens aéreas, documentação necessária entre outros.
Na minha visão de futura turismóloga, posso observar que o fator que impulsiona as pessoas a optarem por fazer intercâmbio no exterior é a experiência obtida, que agrega conhecimentos e abrange a visão de mundo de cada um, enriquecendo o currículo e proporcionando novas oportunidades àqueles que estão se inserindo no mercado de trabalho.