domingo, 30 de janeiro de 2011

Lembranças de Veneza


Tive o prazer de visitar Veneza no mês de Julho, época em que os dias são muito claros e quentes. Barganhamos uma lancha e seguimos rumo à charmosa ilha de Veneza. O piloto, muito bronzeado, era um brasileiro, e conversamos durante todo o trajeto sobre os dois mundos: América do Sul e Europa. Aproximando do porto, fascinei-me com a quantidade de turistas chegando e saindo. Nossa guia alertou-nos que ali era fácil se perder do grupo, então decretou-nos a tarde livre para fazermos o que quiséssemos, e marcou para nos encontrarmos em um aconchegante restaurante para o jantar à noite e partida. Resolvi ir a favor da maré e segui uma pequena multidão que caminhava para determinada direção. Logo chegamos à Piazza de San Marco. Que vislumbre. Parecia uma cena de cinema. Um espaço do tamanho de um campo de futebol, no que parecia ser uma enorme sala de visitas ao ar livre. Para todo lado que olhava, encontrava algo agradável para admirar: uma cantora solando uma canção romântica; um pianista; garçons vestidos impecavelmente serviam as pessoas como se elas fossem príncipes e princesas; crianças espalhavam migalhas para atrair os milhares de pombos vienenses; adolescentes tomavam sorvete de casquinha, senhoras elegantes saiam de lojas luxuosas com sofisticadas sacolas de grife... Para amenizar o calor, a primeira coisa que fiz, foi escolher um lugar para provar o famoso sorvete italiano. Escolhi uma gelateria ali mesmo na Piazza di San Marco - Gelateria Al Todaro - e então provei o melhor sorvete que existe. Como turista fidedigna, visitei os principais atrativos turísticos: a Catedral di San Marco, o Campanario, a Ponte dos Suspiros, a loja da Ferrari, Cartier e Empório Armani, uma fábrica de espelhos e lâmpadas a sopro, e, finalmente, parti para o famoso passeio nas gôndolas. Não é muito romântico dizer isso, mas os canais de Veneza fedem. Mas isso não diminui seu charme. Os gondoleiros são engraçadíssimos, eles cantam músicas e mulheres o tempo todo.  Fazem jus seu conterrâneo, Casanova. No início algumas garotas mostram-se constrangidas e tímidas, mas logo se põem a sorrir ou até a gargalhar com os simpáticos e faceiros gondoleiros. Comprei alguns souvenires: duas máscaras de carnaval, um boné da Ferrari e um chapéu para proteger-me do terrível verão europeu. Quando segui rumo ao restaurante para encontrar-me com o grupo, já estava escuro. Saboreamos um delicioso jantar italiano regado a muito vinho barato ao som de Volare, oh oh/ Cantare, oh oh oh oh/ Nel blu dipinto de blu/ Felice de stare lassù...

La Sereníssima Veneza - Piazza de San Marco

Um comentário:

  1. olá achei o blog bem interessante,gostaria de saber o seguinte,eu estou fazendo curso tecnólogo em gestão de turismo,quando eu me formar posso me considerar uma turismloga?

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