sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quem tem boca...

Pantheon - Morada de todos os deuses
Roma é uma cidade extraordinária. Em cada esquina há um atrativo para ser apreciado: uma igreja antiga, um monumento, uma fonte, uma loja elegante, um museu, um restaurante. Considerada um dos maiores centros culturais do mundo, a economia da grande metrópole é condicionada ao Turismo. Nos dez dias em que fiquei hospedada na Cidade Eterna, senti-me fascinada pela atmosfera que tem algo de medieval e moderno. Sobre os atrativos que visitei, há muito que comentar, mas por hoje, escreverei minhas impressões sobre o Panteão de Roma.

O fluxo de turistas é intenso



Localizado na Piazza della Rotonda, no centro de Roma, o Panteão romano, também conhecido como Panteão de Agripa, é um dos vários templos construídos para adoração dos deuses.  Já foi administrado por sacerdotes pagãos que mantinham tochas constantemente acesas em homenagem às divindades. Durante o período da cristianização o edifício foi transformado em igreja e, dessa forma, manteve-se protegido do vandalismo comum na Idade Média. Ironia do destino ou não, o templo pagão manteve-se imperioso e em perfeito estado de conservação graças à intervenção cristã.

A entrada é gratuíta e o movimento sempre intenso dentro e fora do edifício.






Exterior  do Panteão


O seu exterior apresenta um grande templo de pedra lustrada, em forma de tambor, bastante simples, sem pintura, tendo como fachada enormes colunas gregas sobre as quais está a inscrição "M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT", que significa: "Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul". De fora, nada revela o rico interior, um espaço cilíndrico harmonioso com 43 m de diâmetro e 43 m de altura.
 
  

Altar do Panteão

O que mais me encantou foi à cúpula – feita em homenagem ao deus Sol – que possui uma abertura no topo por onde entra a luz natural que ilumina todo o interior. Nas paredes há frontões triangulares onde se encontram túmulos de reis e outras célebres personalidades italianas, entre elas, Rafael, o grande artista renascentista. No segundo dia de visita ao Panteão tive o privilégio de assistir uma bonita cerimônia de casamento. Lembro que fiquei pensando na sorte da sorridente noiva por casar naquele lugar mágico.




Panteão visto do alto






Todos os pormenores são fantásticos. Quando chove, a água entra pela abertura no topo da cúpula - o óculo - respinga no piso de mármore colorido e escorre por um dreno. O que poderia ser um imprevisto desagradável torna-se uma atração à parte.
É preciso três adultos para abraçar suas colunas


Originalmente construído em 27 a.C e quase destruído em um incêndio anos depois, hoje o Panteão é considerado um dos cartões postais de Roma. Sobre seus detalhes internos e externos, há muito que falar. Para não tornar-me cansativa, convido-os a pesquisar a rica história desse magnífico edifício.




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